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Energias Renovaveis

Blog destinado a partilhar o que de melhor existe no mundo das energias renováveis. Energia solar, energia eólica, biomassa, etc, tudo sobre as ultimas novidades e noticias.

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Energias Renovaveis

27
Abr11

PS mantém aposta na eólica e reforça na fotovoltaica

adm

A aposta nas renováveis é para continuar: é pelo menos o compromisso assumido pelo Partido Socialista no seu programa eleitoral, apresentado esta noite. Manter a aposta na energia eólica, reforçar a aposta na energia fotovoltaica, concretizar o Plano Nacional de Barragens, lançar e incentivar projectos-piloto em energia das ondas e promover a opção pelos veículos eléctricos são, no entender dos socialistas, as apostas prioritárias. 

A questão do nuclear, ao contrário do que chegou a pensar-se, fica de fora do programa de governo: «À tentação de alguns pela solução nuclear, o PS responde com a utilização dos recursos naturais renováveis mais presentes no nosso País: sol vento, mar e água», pode ler-se no documento.

O PS quer ainda estabelecer metas de eficiência energética para os serviços públicos e incentivar à aquisição de equipamentos energeticamente mais eficientes, por parte dos cidadãos e empresas.

Investir em parques naturais, conservação da natureza e nas pessoas é outro dos pontos prioritários para os socialistas, que se comprometem ainda a lançar um programa de requalificação dos rios portugueses, «logo que as circunstâncias financeiras o permitam».

fonte:http://www.ambienteonline.pt/

04
Abr11

BPI recomenda corte do investimento em eólicas e fotovoltaico

adm

Uma redução do investimento previsto no Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER) em 10,9 mil milhões de euros é a principal do estudo do BPI sobre o sector energético, divulgado a 31 de Março. O documento prevê o corte de dois terços dos investimentos previstos até 2020, devido à conjuntura de crise, sublinhando que este investimento minímo será suficiente para assegurar a satisfação do consumo para os próximos nove anos.

Na óptica do relatório, a redução do investimento seria feito essencialmente ao nível das renováveis, com o corte total do investimento no fotovoltaico e o adiamento do investimento previsto em nova potência eólica.

«Dado o actual contexto de endividamento e de mercados financeiros, o investimento previsto em nova potência eólica, ascendente a 2 619 MW de potência instalada e a 3,4 mil milhões de euros, deve ser adiado», explicita o estudo do BPI. Já no caso do fotovoltaico, o relatório afirma que os investimentos, avaliados em 4,7 mil milhões de euros, «não devem ser efectuados, pelo menos até que esta tecnologia atinja uma maior maturidade tecnológica».

O documento sublinha ainda que o reforço de potência na central termoeléctrica a gás natural de Sines e os investimentos em centrais hídricas serão suficientes para dispensar a aposta na central termoeléctrica de Lavos (estimada em 540 milhões de euros).

Face às conclusões do relatório, a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (Apren) já demonstrou o seu desagrado. Ao Jornal de Negócios, o presidente da Apren, António Sá da Costa, referiu a existência de «erros graves», num trabalho «acabado à pressa». Entre várias críticas, Sá da Costa sublinha a existência de erros técnicos, como é o caso do custo de investimento estimado para cada megawatt de mini-hídrica e grandes barragens. «Nunca um MW instalado numa pequena central hídrica é mais barato que o de uma central grande», afirma o presidente da Apren.

fonte:http://www.ambienteonline.pt/

24
Fev11

Últimos lotes do concurso fotovoltaico atribuídos para a semana

adm

O Governo vai encaixar mais 20 milhões de euros com a atribuição dos últimos lotes do concurso fotovoltaico lançado em Outubro. Os 23 lotes em falta deverão ser atribuídos na próxima semana, dois meses depois do inicialmente previsto.

No âmbito do concurso para 150 MW de potência eléctrica, já tinham sido atribuídos 52 lotes, correspondendo aos de valores mais elevados, segundo o Diário Económico. Estes últimos lotes respeitam a desistências dos promotores por dificuldades em arranjar financiamento dentro do prazo estabelecido. Pelo que os segundos classificados nos concursos tiveram de ser notificados, entre outros trâmites formais, que acabaram por prolongar o prazo estabelecido para o final de 2010.

Assim, nos cofres do Estado receberam 86,5 milhões de euros em 2010, sendo que os 20 milhões remanescentes deverão só entrar na contabilidade de 2011.

fonte:http://www.ambienteonline.pt/

10
Jul10

Energia fotovoltaica

adm

A energia fotovoltaica é fornecida de painéis contendo células fotovoltaicas ou solares que sob a incidência do sol geram energia elétrica. A energia gerada pelos painéis é armazenada em bancos de bateria, para que seja usada em período de baixa radiação e durante a noite (fig. 6). A conversão direta de energia solar em energia elétrica é realizada nas células solares através do efeito fotovoltaico, que consiste na geração de uma diferença de potencial elétrico através da radiação. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o sol carrega) incidem sobre átomos (no caso átomos de silício), provocando a emissão de elétrons, gerando corrente elétrica. Este processo não depende da quantidade de calor, pelo contrário, o rendimento da célula solar cai quando sua temperatura aumenta.
O uso de painéis fotovoltaicos para conversão de energia solar em elétrica é viável para pequenas instalações, em regiões remotas ou de difícil acesso. É muito utilizada para a alimentação de dispositivos eletrônicos existentes em foguetes, satélites e astronaves.
O sistema de co-geração fotovoltaica também é uma solução; uma fonte de energia fotovoltaica é conectada em paralelo com uma fonte local de eletricidade. Este sistema de co-geração voltaica está sendo implantado na Holanda em um complexo residencial de 5000 casas, sendo de 1 MW a capacidade de geração de energia fotovoltaica. Os Estados Unidos, Japão e Alemanha têm indicativos em promover a utilização de energia fotovoltaica em centros urbanos. Na Cidade Universitária - USP - São Paulo, há um prédio que utiliza este tipo de fonte de energia elétrica.

 

O Sol, no seu centro, os núcleos de átomos de hidrogénio fundem-se originando núcleos de hélio. A sua superfície atinge uma temperatura de perto dos 6.000ºK. 

A energia resultante desta reacção é radiada para o espaço, e parte dela atinge a atmosfera terrestre com uma intensidade de cerca de 1.373 W/m&sup2.
Uma vez que parte da energia inicial é reflectida ou absorvida pela atmosfera, num dia de céu claro é possível medir junto a superfície terrestre num plano perpendicular, cerca de 1.000 W/m&sup2.

Esta radiação disponível à superfície terrestre divide-se em três componentes:

- directa: a que vem "directamente" desde o disco solar;
- difusa: a proveniente de todo o céu excepto do disco solar, das nuvens, gotas de água, etc.;
- reflectida: proveniente da reflexão no chão e dos objectos circundantes.

A soma das três componentes é denominada como radiação global, e representa, nas condições já referidas, cerca de 1.000 W/m&sup2.

Para Lisboa, num plano inclinado (cerca de 40º) e orientado a Sul, o valor médio diário de potência da radiação solar global directa pode atingir os 414 W/m&sup2.

 

Existem duas formas diferentes de utilizar a energia solar:

- activa: transformação dos raios solares noutras formas de energia: térmica ou eléctrica.

- passiva: aproveitamento da energia para aquecimento de edifícios ou prédios, através de concepções e estratégias construtivas.

Energia solar térmica activa
Princípio: qualquer objecto exposto à radiação solar "Q" aquece. Simultaneamente, há perdas por radiação, convecção e condução, que aumentarão com a temperatura do corpo.

Chega um momento em que as perdas térmicas, "Qp", se igualam aos ganhos devidos ao fluxo energético incidente, atingindo-se a temperatura de equilíbrio, "tc".

Assim, no equilíbrio tem-se: Q = Qp

Se conseguirmos extrair continuamente uma parte do calor produzido mudaremos as condições do equilíbrio anterior, ficando: Q = Qp + Qu

Qu => Energia extraída do corpo ou energia útil.


Vantagens: tanto na sua forma mais simples, obtenção de água quente, como em outras aplicações do género, a significativa poupança energética e económica (que chega a atingir em alguns casos mais de 80%), e ainda a grande disponibilidade de tecnologia no mercado, são factores que transformaram a energia solar térmica uma das mais comuns, vantajosas e atractivas formas de energia renovável.

Desvantagens: o elevado investimento inicial na instalação solar, apresenta-se por vezes como o maior entrave ao desenvolvimento desta solução.

 

Principais aplicações:
- produção de Água Quente Sanitária (AQS), para uso doméstico, hospitais, hotéis, etc.: temperatura inferiores a 60ºC, com períodos mínimos de utilização do equipamento solar entre oito e dez meses por ano. 
Estas instalações dimensionam-se, normalmente, para as necessidades energéticas anuais, evitando assim excedentes energéticos nos meses de verão;

- aquecimento de piscinas:dependendo do tipo e finalidade da piscina, os valores da temperatura de utilização variam entre 25-35ºC, sendo possível a aplicação a piscinas de utilização anual ou sazonal (verão);

- aquecimento ambiente: do ponto de vista tecnológico é possível a utilização da energia solar para o aquecimento ambiente de forma activa dos edifícios, no entanto esta aplicação está limitada pela utilização em apenas 3 a 4 meses por ano, sendo assim economicamente menos interessante;

arrefecimento ambiente: é possível produzir frio combinando energia solar com máquinas de absorção ou sistemas híbridos (solar-gás), que operam a temperaturas na ordem dos 80 ºC (máquinas de Brometo de Lítio), ou 120 ºC (máquinas de Amónia/H2O), o que, combinado com o aquecimento ambiente no inverno, tornam estas aplicações muito interessantes, quer do ponto de vista ambiental com a redução de consumo de energia primária, quer do ponto de vista económico, com a rentabilização total do sistema;

- produção de água a elevadas temperaturas destinada a uso industrial: temperaturas superiores a 80 ºC e 100 ºC (água saturada ou vapor), com aplicações industriais directas, de pré-aquecimento de água de processo ou vapor para produção de energia eléctrica (temperaturas de superiores a 450 ºC).

- outras aplicações: aplicações de baixa ou intermédia temperatura, como estufas, secadores desalinizadores, secadores, destoxificadores (Ultra Violeta) e ainda cozinhas solares.

 

Conversão

 

Princípio: A conversão directa da energia solar em energia eléctrica envolve a transferência dos fotões da radiação incidente para os electrões da estrutura atómica desse material.

Nos materiais semicondutores sob o efeito de uma radiação luminosa, a energia dos fotões incidentes é directamente transferida para o sistema electrónico do material, podendo excitar electrões da banda de valência para a banda de condução e dando origem à criação de pares electrão (absorção). Para obter uma corrente eléctrica é criada uma estrutura de separação dos portadores de carga fotogerados, por acção do campo eléctrico interno, antes de se recombinarem. Segue-se logo a extracção das cargas em corrente contínua para utilização. A este efeito dá-se o nome de efeito Fotovoltaico.

Vantagens: A energia fotovoltaica é uma das mais promissoras fontes de energia renováveis. A vantagem mais clara é a quase total ausência de poluição. Para além desta vantagem a ausência de partes móveis susceptíveis de partir, não produz cheiros ou ruídos, têm baixa ou nenhuma manutenção, e com tempo de vida elevados para os módulos.

Desvantagens: No entanto uma das principais limitações dos dispositivos fotovoltaicos é o seu baixo rendimento, isto é, uma baixa conversão da energia solar em energia eléctrica. A razão deste facto reside fundamentalmente na deficiente exploração do espectro da radiação incidente (sol) por parte dos dispositivos. Outro inconveniente é os custos de produção dos painéis, estes devidos principalmente à pouca disponibilidade de grandes quantidades de materiais semicondutores, e de processos de obtenção, por vezes, muito caros. No entanto este factor está progressivamente a desaparecer com os desenvolvimentos das deposições e das microtecnologias. 

Principais aplicações:

- electrificação remota: actualmente uma das principais aplicações da energia fotovoltaica é a possibilidade de fornecer energia eléctrica a lugares remotos, onde os custos da montagem de linhas eléctricas é superior ao sistema fotovoltaico, ou existe a impossibilidade deste tipo de fornecimento;

- sistemas autónomos: bombagem de água para irrigação, sinalização, alimentação de sistemas de telecomunicação, etc.;

- aplicação de micro-potência: relógios, maquinas de calcular, etc.;

- integração em edifícios: a integração de módulos fotovoltaicos na envolvente dos edifícios (paredes e telhados) é uma aplicação recente, podendo representar reduções de custos construtivos e energéticos. A energia produzida em excesso pode ser vendida à companhia eléctrica, e quando existem insuficiências, esta pode ser comprada;

 

- veículos: outra aplicação, ainda em fase de investigação, é a de automóveis de recreio providos de células fotovoltaicas, com suficiente potência para movimentá-los, assim como também embarcações de recreio.

 

Energia solar passiva

 

Princípio: aproveitamento da energia solar, incidência dos raios solares, para aquecimento de edifícios ou prédios, através de concepções e estratégias construtivas.

Vantagens: o baixo custo de algumas soluções, como o bom planeamento e orientação do edifício que podem resultar consumos energéticos evitados até 40%.

Principais aplicações: Quanto às possíveis aplicações, em qualquer edifício habitacional, de escritórios ou industrial, podem ser aplicadas soluções de eficiência energética e de energia solar passiva, tendo em conta as questões de projecto e estudo de forma a maximizar este tipo de aproveitamento energético.

 

Existem vários tipos de tecnologia para o aproveitamento e conversão da energia solar:

- colector solar;
- painel fotovoltaico;
- outras tecnologias térmicas activas;
- tecnologias passivas.


Colector Solar
A mais comum das tecnologias de aproveitamento da energia solar térmica activa é o colector solar. Existem vários tipos de colectores:

- planos;
- concentradores;
- CPC ou concentradores parabólicos compostos;
- de tubo de vácuo.


Colector plano
Este tipo de colector é o mais comum e destina-se a produção de água quente a temperaturas inferiores a 60 ºC.

Este é formado por:

- cobertura transparente: para provocar o efeito de estufa e reduzir as perdas de calor e ainda assegurar a estanquicidade do colector.

- placa absorsora: serve para receber a energia e transforma-la em calor, transmitindo-a para o fluido térmico que circula por uma série de tubos em paralelo ou serpentina. Para obter maiores rendimentos existem superfícies selectivas que absorvem como um corpo negro mas perdem menos radiação.

- caixa isolada: serve para evitar perdas de calor uma vez que deverá ser isolada térmicamente, para dar rigidez e proteger o interior do colector, dos agentes externos.

Ao fazer circular o fluido térmico através dos tubos dos colectores, retira-se calor destes podendo aproveitar este calor para aquecer um depósito de água.

como funciona ->


Colectores concentradores

 

Para atingir temperaturas mais elevadas há que diminuir as perdas térmicas do receptor. Estas são proporcionais à superfície deste. Reduzindo-a em relação á superfície de captação, consegue-se reduzir as perdas térmicas na proporção dessa redução.

 

Os sistemas assim concebidos chamam-se concentradores, e concentração é precisamente a relação entre a área de captação (a área de vidro que serve de tampa á caixa) e a área de recepção.

Acontece que, quanto maior é a concentração mais pequeno é o ângulo com a normal aos colectores segundo o qual têm que incidir os raios solares para serem captados, pelo que o colector tem de se manter sempre perpendicular aos raios solares, seguindo o sol no seu movimento aparente diurno.

Esta é uma desvantagem, pois o mecanismo de controle para fazer o colector seguir a trajectória do sol, é bastante dispendioso e complicado, para além de só permitir a captação da radiação directa.

 

CPC ou colectores concentradores parabólicos

 

O desenvolvimento da óptica permitiu muito recentemente a descoberta de um novo tipo de concentradores (chamados CPC ou Winston) que combinam as propriedades dos colectores planos (também podem ser montados em estruturas fixas e têm um grande ângulo de visão o que também permite a captação da radiação difusa) com a capacidade de produzirem temperaturas mais elevadas (>70ºC), como os concentradores convencionais do tipo de lentes.

 

A diferença fundamental entre estes colectores e os planos é a geometria da superfície de absorção, que no caso dos CPC's a superfície absorvedora é constituída por uma grelha de alhetas em forma de acento circunflexo, colocadas por cima de uma superfície reflectora. A captação solar realiza-se nas duas faces das alhetas já que o sol incide na parte superior das alhetas e os raios que são reflectidos acabam por incidir na parte inferior das alhetas, aumentado assim ainda mais a temperatura do fluido e diminuindo as perdas térmicas.

 

Colectores de tubo de vácuo

 

Estes consistem geralmente em tubos de vidro transparente cujo interior contêm tubos metálicos (absorvedores). A atmosfera interior dos tubos livre de ar o que elimina as perdas por convenção os de tubo de vácuo, elevando assim o rendimento a altas temperaturas devido a menores coeficientes de perda a eles associados.
Tipos de sistemas solares térmicos

 

Os dois principais tipos de sistemas de energia solar térmica são:

- circulação em termosifão;
- circulação forçada.


Circulação em termosifão

O mesmo fluido a temperaturas diferentes tem também densidades diferentes, quanto maior é a sua temperatura menor a sua densidade. Por isso, quando se aquece um fluido, este tem tendência a estratificar-se ficando a parte mais quente na zona superior. No sistema de termosifão a água aquecida pelo Sol no colector, sobe "empurrando" a água mais fria do depósito, forçando-a a tomar o seu lugar, descendo, para subir novamente quando, por sua vez for aquecida. O depósito deve ficar acima do colector, senão dá-se o fenómeno inverso quando já não houver sol (termosifão invertido).

Estes sistemas são compostos pelo colector solar, depósito acumulador, purgador, vaso de expansão e outros pequenos acessórios.

 

 

Circulação forçada 

Nas situações em que não é viável a colocação do depósito acima da parte superior dos colectores e para os grandes sistemas em geral é necessário usar bombas electrocirculadoras para movimentar o fluido térmico. A bomba poderá ser comandada por um sistema de controle automático (o comando diferencial). 

O sistema de controle (comando diferencial) está regulado de modo a pôr a bomba em funcionamento logo que a diferença de temperatura (Tout - Tdep) entre os colectores e o depósito seja de 5 ºC

 

Estes sistemas são compostos pelo colector solar, depósito acumulador, bomba electrocirculadora, controlador diferencial, purgador, vaso de expansão e outros pequenos acessórios.

 

Energia solar eléctrica ou Fotovoltaica (PV)

A energia fotovoltaica pode ser produzida de várias formas, com grandes variações de eficiência e custos. Podem-se dividir em dois grupos básicos: tecnologia de células discretas e tecnologia de película fina integrada.

- Silício monocristalino: fatias de blocos monocristais de silício crescente. Actualmente as células chegam a ter uma espessura de 2.000 microns. As células de investigação chegam aos 24% de eficiência, as comerciais perto de 16%. 

- Silício policristalino: fatias obtidas a partir de blocos de silício de pureza intermédia. Estas células são menos caras de fabricar e menos eficientes, as de investigação têm cerca de 18% e as comerciais aproximam-se aos 14%.

- malha dendrítica: filme de silício monocristalino vazado de um cadinho de silício fundido, numa malha dendrítica. 

- Galio Arsenio (GaAs): Material semicondutor de que são feitas as células de alta eficiência, usado especialmente na tecnologia espacial. As células de investigação chegam aos 25% e aos 28% baixo luz do sol concentrada. Multiconjunções de células de GaAs podem chegar aos 30% de eficiência.

- tecnologia de película fina integrado Cobre Indio Desilenio (cuInSe2, ou CIS): um filme fino de material policristalino, que experimentalmente chega aos 17% de eficiência. Módulos de grandes dimensões atingem 11%.

- Silício amorfo (a-Si): usado na sua maioria em produtos de consumo como relógios e calculadoras, a tecnologia a-Si e também usada em sistemas de edificações integradas, trocando o vidro de cor por módulos semitransparentes.

 

Os painéis actualmente mais cormercializados são compostos por conjuntos de células de silício monocristalino ou policristalino, ligadas em paralelo ou em série, e com rendimentos que variam entre os 10 e 13%. A potência destes depende do tipo de ligação feita entre as diversas células (em série ou paralelo). Esta potência pode variar desde poucos Watts até 200 Watts (valores de equipamento comercializado).


Sistemas solares fotovoltaicos

 

Além do painel fotovoltaico o sistema é geralmente composto por:

- grupo acumulador (baterias): onde a energia é armazenada para uso posterior quando não há luz solar;

- um controlador de carga: de forma a gerir a "entrada" e "saída" de energia das baterias; 

- inversor de corrente: uma vez que os painéis produzem Corrente Contínua, e a maior parte dos electrodomésticos consomem Corrente Alterna;

- sistema de apoio: quando a energia solar disponível é insuficiente.

 

Outras tecnologias:

 

Outros mecanismos de aproveitamento da energia solar térmica são:


- fornos ou cozinhas solares: os três tipos básicos de cozinhas são: 

- a cozinha de reflectores parabólicos onde a luz solar é focada num ponto ou ao longo dum eixo axial onde é colocado o alimento ou o recipiente.

- a cozinha de caixa consiste numa caixa com uma cobertura transparente, para criar efeito de estufa, e de reflectores para aumentar a radiação incidente.

- a cozinha de painel consiste num conjunto de reflectores que focam a luz solar directamente no recipiente com a comida e de forma a reter o calor este recipiente é rodeado por um saco de plástico ou um balão de vidro.

 

- dessalinizadores: ao incidir os raios solares na caixa do desalinizador as moléculas de água da solução salina ganham energia até eventualmente evaporarem ficando o sal no fundo do recipiente. As gotas de água desalinizada condensam na parte interior da cobertura transparente (inclinada) e escorrem para um canal.


- destoxificadores: é possível o aproveitamento dos raios UV para a descontaminação de efluentes orgânicos contaminados, fazendo passar estes efluentes através de tubos transparentes que são "iluminados" por espelhos com configurações de parábolas ou CPC, tendo uma grande vantagem que é a de poderem funcionar mesmo quando exista nebulosidade, uma vez que as nuvens são transparentes aos raios UV.

 

Tecnologias passivas

 

- orientação do imóvel (ganhos directos): uma boa orientação, disposição interior das fracções e de elementos verticais transparentes com devida proteção (janelas, solários, clarabóias), pode evitar até 20% das necessidades de aquecimento.

- isolamento térmico dos edifícios: construções em paredes duplas com isolamento intermédio, janelas com vidro duplo, e outro tipo de isolamentos são soluções que diminuem bastante as cargas térmicas, tanto de aquecimento como de arrefecimento, nos edifícios.

 

- paredes trombe: paredes com grande inércia térmica, que são usadas para "guardar" o calor quando a parede e atingida pela radiação solar. Esta energia acumulada é depois radiada directamente para o interior do edifício a partir da outra face da parede, sendo possível o seu arejamento através de duas aberturas.

 

 



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