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Energias Renovaveis

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Energias Renovaveis

21
Jul11

Energia das ondas potenciada no Pico

adm
Numa altura em que as energias renováveis assumem um papel cada vez mais importante, os Açores podem contribuir sobremaneira para a investigação desenvolvida nesta área.

A Central de Ondas do Pico, um projecto experimental de aproveitamento da energia do mar, poderá vir a ser um pólo de investigação europeu. Este equipamento tem, na opinião de José Cabral Vieira, ex-director regional da Energia, "condições para ser uma bandeira dos Açores no mundo e, sobretudo, na União Europeia numa altura em que a investigação e desenvolvimento (I&D) no âmbito das energias renováveis assume um papel cada mais importante".


A energia das ondas tem algum potencial mas assenta, por enquanto, em tecnologias que têm de ser aperfeiçoadas e amadurecidas. "Há quem diga que o seu estado de amadurecimento é semelhante ao do recurso eólico há cerca de 20 ou 30 anos atrás.


Deste modo, carece ainda de um grande esforço de investigação e desenvolvimento", sublinha o ex-governante. "A Central de Ondas do Pico, por ser a mais antiga em operação e uma das duas em operação na Europa, tem algumas vantagens neste processo. Importa, no entanto, limitar o seu campo de acção fundamental: um contributo para a Investigação e Desenvolvimento ao nível da energia das ondas. Na fase actual de desenvolvimento da tecnologia não podemos pensar no seu contributo para o abastecimento da ilha. Não é disso que se trata e, na minha opinião, é um erro pensar de forma diferente."


Esta central pertence ao Centro de Energia das Ondas, sedeado do Instituto Superior Técnico. Neste momento, refere Cabral Vieira, "estuda-se a possibilidade daquele centro ser transformado num Instituto de Energia Offshore (IEO), a criar no âmbito do Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia, o qual poderá integrar a rede europeia de infra-estruturas de I&D em energia dos oceanos. Um projecto que, para além do Instituto Superior Técnico, tem ainda como parceiros empresas de renome como a EDP, a Galp, a Efacec e Martifer. Uma ligação entre a universidade e as empresas que, pela importância e pelo prestígio de cada um dos intervenientes, nos faz antever que da mesma possam surgir projectos bem sucedidos e de grande interesse científico e comercial". No âmbito desta operação, a Central de Ondas do Pico surge como um potencial pólo do Instituto de Energia Offshore, devidamente integrado numa rede europeia. "Isto constitui, sem dúvida, uma mais-valia para os Açores que se encontram, de forma indelével, associados ao desenvolvimento da energia das ondas desde 1999, exactamente através da Central de Ondas do Pico, a primeira do mundo ligada à rede pública." Enquanto pólo de I&D, com funções de apoio a projectos científicos, a Central de Ondas do Pico desenvolverá um trabalho, no que concerne à demonstração e teste de protótipos, com impacto na economia local e regional e de apoio a empresas e à indústria a nível internacional. "De facto, uma das potencialidades da central no contexto actual é a sua contribuição para o desenvolvimento e a demonstração tecnológica, possibilitando uma melhor compreensão da tecnologia e dos componentes mais críticos da conversão energia das ondas", explica Cabral Vieira. Tem ainda potencialidades para apoiar a realização de trabalhos de investigação científica apoiados e financiados por diversas entidades e para realização de cursos e seminários. "De momento ocorre-me, por exemplo, a possibilidade da vinda de equipas de teste e investigação no âmbito de projectos como o MariNET, financiado pelo do 7º Programa Quadro."

Sucesso depende da rentabilidade da central de ondas

"A Central de Ondas do Pico, por ser a mais antiga em operação e uma das duas em operação na Europa, tem algumas vantagens neste processo. Importa, no entanto, limitar o seu campo de acção fundamental: um contributo para a Investigação e Desenvolvimento ao nível da energia das ondas. Na fase actual de desenvolvimento da tecnologia não podemos pensar no seu contributo para o abastecimento da ilha. Não é disso que se trata e, na minha opinião, é um erro pensar de forma diferente."

fonte:http://www.expressodasnove.pt/

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