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Energias Renovaveis

Blog destinado a partilhar o que de melhor existe no mundo das energias renováveis. Energia solar, energia eólica, biomassa, etc, tudo sobre as ultimas novidades e noticias.

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Energias Renovaveis

18
Out14

Painéis solares dão desconto no IMI. Mas só fora das habitações

adm

Os incentivos às energias renováveis estão de volta, seis anos depois de José Sócrates ter criado um "excelente contributo para aumentar a eficiência e a autonomia energética do país" através da comparticipação de 50% do investimento feito em painéis solares. Mas desta vez, a ajuda é totalmente diferente e deixa de fora tanto quem tem painéis em casa, como quem quer vir a adquiri-los.

A medida criada pela reforma fiscal verde estabelece a atribuição de um apoio fiscal que reduz o IMI em 50% a quem utiliza terrenos catalogados como "outros" nas Finanças para a instalação de painéis fotovoltaicos. É por isso que a ajuda vai passar ao lado de muitos portugueses que até investiram nestes mecanismos, mas que os têm afectos às suas moradias.

De qualquer forma, quem tem painéis solares em terrenos, e já vende energia à rede elétrica nacional, no final do ano poderá contar com uma redução em 50% da coleta do IMI.

A proposta que integra a reforma da fiscalidade verde abre a redução de IMI aos terrenos "que sejam exclusivamente afetos à produção de energia a partir de fontes renováveis". Ainda assim, pela falta de mecanismos geradores de energias limpas - as mini-eólicas ainda são pouco utilizadas, tal como os sistemas de co-geração - acaba por se destinar praticamente só a estes sistemas. Pelo menos por enquanto.

A criação desde incentivo já tinha sido proposto pela comissão que trabalhou a reforma fiscal verde e chega já em janeiro. No entanto, o governo perdeu uma oportunidade para colocar em prática a lei que aprovou em setembro e que autoriza o auto-consumo. Ou seja, a nova regra que determina que os portugueses passam a poder criar toda a energia doméstica que necessitam, vendendo apenas o que sobre à rede elétrica pública, uma vez que a nova regra deixa de fora os prédios de habitação.

O acesso ao benefício para os terrenos não-habitacionais está dependente de uma comunicação às Finanças e comprovativo de utilização daquele espaço para produção de energia. Neste caso, o desconto poderá vigorar por cinco anos.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/ec

12
Out14

Em setembro, 64% da eletricidade consumida veio de fontes renováveis

adm

Em setembro de 2014 as renováveis foram a principal fonte de eletricidade em Portugal, representando 64% do consumo.

Os dados, hoje divulgados pela Associação de Energias Renováveis (APREN), revelam que a produção de eletricidade verde (exceto a grande hídrica) apresenta-se pelo segundo mês consecutivo como a principal fonte de produção de eletricidade, contabilizando 33% do consumo. A chamada grande hídrica (as grandes barragens) ocupa o segundo lugar, contribuindo para 31% do consumo elétrico.

A produção de eletricidade a partir do vento foi responsável por 23% do consumo, seguida da biomassa, com 5,4%, e das pequenas centrais hídricas, com 2,8%. A produção solar fotovoltaica manteve o mesmo peso já registado em agosto, representando 1,3% do consumo.

Quanto ao recurso a energia fóssil para produzir eletricidadel, tanto a térmica convencional (carvão e gás natural) como cogeração, abasteceram em conjunto os restantes 34% do consumo elétrico em Portugal continental.



fonte: http://expresso.sapo.pt/

05
Out14

Renováveis prometem fazer descer mais a dependência energética de Portugal

adm

Sem renováveis, a taxa de dependência energética do país andaria em torno dos 84%, quando hoje está em 71%, e pode descer ainda mais 10 pontos na próxima década e meia, prevê a associação que reúne os produtores de energias renováveis.

 

Enquanto a crise contribuiu para uma quebra do consumo energético em Portugal, a electricidade de origem renovável conseguiu aumentar o seu peso no consumo final. Até Agosto, as energias renováveis (essencialmente hídrica e eólica) mantinham-se como a principal fonte de electricidade do país, representando já 67% do consumo. Como resultado, a taxa de dependência do país da importação de energia nunca esteve tão baixa, situando-se em 71% no final do ano passado.

Embora a tendência se tenha acentuado nos últimos anos, há um abrandamento à vista. A electricidade representa cerca de 30% do consumo energético, o “factor crítico são os transportes”, sublinhou ao PÚBLICO o presidente da Associação de Energias Renováveis, António Sá da Costa. Enquanto a importação de gás natural e carvão tem caído, “o petróleo não tem mexido”, pelo que a solução tem de passar pela aposta nos biocombustíveis e pela mobilidade eléctrica, aponta.

No relatório do Estado do Ambiente de 2013, a Agência Portuguesa do Ambiente refere que o sector dos transportes foi, em 2011, o que apresentou um maior consumo de energia final, de cerca de 36%. As estatísticas sobre a factura energética de 2013, divulgadas em Abril pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) também mostram esse custo. A factura energética líquida do país (o que consumiu efectivamente, retiradas as exportações) foi de 6231 milhões de euros, dos quais 4610 milhões foram em ramas e refinados, uma parte importante dos quais é sector dos transportes.

“Temos de substituir o petróleo no sector dos transportes pelo nosso petróleo, que são a água, o vento e o sol”, disse ao PÚBLICO o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva. A aposta na mobilidade eléctrica tem sido uma das bandeiras do Governo no esforço de descarbonização da economia e está incluída no conjunto de medidas a que o Governo chama “Compromisso para o crescimento verde”, que pretendem conciliar crescimento económico com menores impactos ambientais.

No caso específico dos transportes, as prioridades passam pela introdução de biocombustíveis de segunda e terceira geração (como o biodiesel obtido a partir de óleo usado) e pela incorporação de 10% de energias renováveis no sector, em paralelo com medidas que visam facilitar o carregamento de veículos eléctricos em locais privados (casa e local de trabalho) ou locais de acesso público, como os centros comerciais.   

“A mobilidade eléctrica a carvão e a nuclear não pode ser comparada à mobilidade eléctrica renovável”, pelo que o objectivo é “pôr Portugal no mapa mundial da mobilidade eléctrica numa lógica custo-eficiente e não numa lógica voluntarista, como se a mobilidade eléctrica fosse um gadget”, explica Moreira da Silva.

Na calha estão também as medidas da chamada fiscalidade verde. As propostas entregues recentemente ao Governo pelo grupo de trabalho liderado por Jorge Vasconcelos, e que se espera que sejam reflectidas no próximo Orçamento do Estado, incluem deduções para os passes sociais e para a compra de veículos eléctricos, mas também uma taxa de carbono que agravará o preço sobre os combustíveis.

Poupanças com as importações
Em 2005, o país importava quase 90% da energia que consumia e em oito anos a taxa reduziu-se em quase 20 pontos percentuais. Segundo o Balanço Sintético de 2013 da Direcção-geral de Energia e Geologia (DGEG), entre 2012 e 2013 a queda foi de 7,9 pontos percentuais e deveu-se sobretudo à redução acentuada do consumo de carvão e gás natural na produção de electricidade. Em contrapartida, a produção de electricidade doméstica cresceu 21%, graças a uma subida de 127% da produção hídrica e um aumento de 17% das renováveis.

“Em 2013 conseguimos instalar 1400 megawatts de energias renováveis, foi um recorde nacional de instalação de novos projectos”, lembrou Moreira da Silva. O investimento nas renováveis contribuiu para a “alteração estrutural do perfil energético” português e permitiu que no ano passado cerca de 27% da electricidade produzida no país (muito perto da meta para 2020, que é de 31%) tivesse origem em fontes endógenas, assegurando 58% do consumo nacional.

Segundo um estudo recente apresentado pela APREN, sem a introdução das renováveis no mix energético nacional, a taxa de dependência energética andaria em torno dos 84%. A associação que reúne os produtores de energias renováveis estima que em 2030 o impacto positivo das renováveis (com base num cenário de acréscimo de produção para exportação equivalente a 10% da produção total) possa traduzir-se numa redução da taxa de dependência energética para perto de 61,5%.

 

Segundo o estudo encomendado pela APREN à Deloitte, entre 2010 e 2013, houve um aumento de 15% nas poupanças associadas à importação de matérias-primas (gás natural e carvão). A análise conclui que nesse período se evitaram cerca de 5400 milhões de euros com a importação de matérias-primas (1479 milhões em 2013).

Até 2030, o estudo estima que o valor acumulado de importações evitadas atinja cerca de 13 mil milhões de euros, por força do desmantelamento previsto de todas as centrais a carvão até 2021. No ano passado, a importação líquida de produtos energéticos representou 3,8% do PIB do país, segundo a DGEG.

 

fonte:http://www.publico.pt/e

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